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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Empregabilidade, pra que te quero?

Empregabilidade, pra que te quero?

Para nos colocarmos no mercado de trabalho é necessário planejar e implantar o nosso marketing pessoal direcionado para o principal objetivo: colocação no mercado de trabalho. Mas para isto temos que ter mais habilidades, saber ouvir, ter obstinação, ser generalista, estar em aprendizado constante, ter espírito de equipe, ser flexível e etc..  Inglês e Informática então, tornam-se obrigação. Claro que muitas vezes para obter essas ferramentas é preciso muito sacrifício como: participar de palestras e seminários na parte da noite, estudando aos sábados, muita leitura e até mesmo esquecendo o domingo com a família e amigos.  Mas para que tudo isso? Se por mais qualificada que a pessoa seja, ela não encontra a oportunidade de um bom trabalho onde possa pôr em prática tudo que sabe; que lhe assegure a satisfação das necessidades básicas ? Enfim, não são encontrados meios de retornar para si, todo o investimento feito ao longo dos anos de estudo e preparo para enfrentar o mercado que a cada dia se torna mais e mais exigente e competitivo. Então, surgem varias perguntas:

      Para que estudei tanto?
      Será a minha idade?
      A minha raça ou cor?
      Minha crença?
      Minha aparência? Etc...


Assim como existem vírus mutantes, temos que nos adequar a todo momento, e estar abertos à mudanças do mercado de trabalho. O conforto de um emprego estável, sem dúvida gera segurança; mas,  gera também acomodação. É hora de esquecer que um dia já trabalhamos com carteira assinada, tivemos os nossos benefícios, chefes, cartão de ponto e etc...

A realidade é que, temos que aceitar as mudanças que estão aí. Não aceitá-las, faz-nos parecer com o avestruz, que com medo, esconde sua cabeça num buraco. Nos escondermos no nosso mundinho não adianta, achando que, ele sim é o certo. Temos que nos dar oportunidade, fazer o momento, e o principal: aprender a ousar.

Hoje o mercado de trabalho encontra-se retraído pelo momento político-econômico no qual estamos vivendo e mais do que nunca a visão de mercado agora é outra. Precisamos sim: estar prontos para ser gestores do nosso próprio trabalho.

Roberto Dominguez 
Administrador de Empresas
Pós-graduado em Reengenharia e RH
Consultor em RH
r.dhominguez@bol.com.br

domingo, 7 de julho de 2013

A ZONA DE CONFORTO DOS "IMBATÍVEIS"


Ultimamente estamos assistindo a grandes derrotas que ninguém contava. Estamos falando principalmente da Seleção Espanhola e do lutador Anderson Silva, pois eles estavam bem a vontade em sua zona de conforto, acostumados somente a ganhar e ter o status de melhor, de “imbatível”. Estes passaram muito tempo sendo vistos como “imbatíveis” ou a bater, isso devido ao nível de competitividade que chegaram e obterem importantes vitórias diante de grandes adversários. Ambos, vindos de longo período de invencibilidade, a Seleção espanhola campeã das Últimas Copas europeias e Copa do Mundo; já Anderson Silva, perdeu ontem seu título de Campeão mundial do UFC (pesos médios), após 14 lutas sem perder e 10 defesas de título.
A questão da derrota das figuras acima deve ser levada em conta não apenas pelo fato de terem perdido, mas sim pelo fato de que muitos não esperavam as derrotas, isso chocou muito os fãs! Imagina quando em uma grande empresa ocorre algo que choca seus clientes como um escândalo amplamente divulgado pela mídia, ou a grande desvalorização da empresa que tenha investido seu dinheiro (como as de Eike Batista), é o mesmo caso, os fãs ficam desolados e até mesmo o esportista derrotado custa acreditar.
O grande problema dos acostumados a ganhar, seja os esportistas ou as mega Corporações está exatamente em subestimar os seus oponentes, falta humildade, pois TODA FASE ACABA E TODOS OS SEUS CONCORRENTES QUEREM O SEU LUGAR!
Quem não lembra ou ouviu falar da linda vitória da Seleção brasileira de basquete de Oscar o Cia que bateu o time dos sonhos Americano no Panamericano de 1987, ou a vitória do Chelsea contra o incrível Barcelona de Messi, entre tantas outras façanhas.
O mundo corporativo é tão dinâmico quanto o esportivo e, sendo assim, a lógica é a mesma, entender que não existe invencibilidade é crucial, perceber que todos têm forças e fraquezas e todo cenário tem oportunidades e ameaças como manda a boa Administração estratégica é o mínimo, mas o principal mesmo é não perder o medo de dar errado, é não perder o foco, é não brincar com o adversário e acima de tudo, executar com excelência sempre do início ao fim.
Que fique a lição! Não existe zona de conforto em ambiente competitivo, o que existe é que o mais motivado, melhor preparado e que executa bem o seu trabalho este sim é o verdadeiro campeão.
Agora resta a eles sair da Zona de conforto e passar para outra Zona, a de aprendizagem, aprendendo com os erros, treinar mais e retomar a motivação para continuar a vencer e retomar o seu status, mas não voltando a desrespeitar seus concorrentes.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Campanha de Marketing: Comercial Coca-Cola, E se nos levantarmos?

Aos poucos algumas grandes companhias estão mostrando suas azinhas tentando reparar dívidas históricas com seu público de forma a utilizar o marketing para reverter o que é óbvio...
A mais nova polêmica, é o comercial da Coca-Cola intitulado: E se nos levantarmos?

O novo comercial da companhia retrata um diálogo entre duas figuras, entre elas a principal, que seria a cadeira. Nesse caso a cadeira surge como ser que determina o "poder", pois a personificação da cadeira traz a tona a dependência do ser humano, das pessoas, dando a entender que o objetivo principal que era atingir o tema Obesidade, não está diretamente relacionado aos refrigerantes e seu teor calórico, de açúcar e prejudicial à saúde e sim com a falta de atitude destas pessoas.
Assim a empresa se coloca de fora da situação de principal vilã para este problema e utiliza a propaganda como uma ferroada aos usuários, para se movimentarem mais, deixarem de ser sedentários e terem outras atitudes.

Isso é um incentivo às pessoas, mas na contra-mão disso, ela tanta recuperar-se como empresa que traz um produto que aproxima as pessoas, reflete alegria, oferece prazer. No caso, o grande problema está nas pessoas em não tomarem uma atitude, em não se movimentarem e não praticar exercícios, ao invés de ser pelo fato de tomarem o seu refrigerante; O fato é que as pessoas é que fazem as suas escolhas e depende delas se afastarem do mau da obesidade.

Na minha opinião, a Coca-Cola com isso dá um grande passo, em prol de além de sacudir as pessoas chamando-as atenção, consegue se esquivar de maneira sutil mostrando que não é o refrigerante que engorda as pessoas e sim as pessoas que são muito acomodadas e necessitam se cuidar mais.

Ponto para a Coca-Cola!

sábado, 7 de julho de 2012

MARKETING PESSOAL


Parte da palestra sobre marketing pessoal com Eriksen Nascimento

OFICINA DE ORIENTAÇÃO PARA A CARREIRA E INSERÇÃO PROFISSIONAL



domingo, 10 de junho de 2012

Para profissionais que não conseguem manter regularidade em cada emprego


Pergunte ao headhunter: como justificar que tive 5 empregos em 2 anos?
Pergunte ao headhunter: como justificar que tive 5 empregos em 2 anos?Você sabia que listar muitas trocas de emprego no currículo pode pegar mal com o recrutador? Se o tempo de permanência em cada função for muito reduzido, isto é, se as experiências profissionais tiverem duração inferior a seis meses, a situação pode piorar ainda mais. “Quando me deparo com um currículo desse tipo, a primeira pergunta que me vem à cabeça é: ‘O que aconteceu para esse candidato ter mudado tanto de emprego? ’”, revela Adriana Rodrigues, consultora da Cia de Talentos.

Adriana explica que durante o período de estágio, que é um momento de transição da universidade para o mercado de trabalho, essa mobilidade é mais bem aceita. Principalmente porque é durante essa fase que o estudante tem a possibilidade de experimentar diversas áreas de determinado campo de atuação. “Outro ponto é que os contratos de estágio têm uma duração mínima de seis meses e máxima de dois anos. Há, inclusive, empresas que só assinam contratos de seis meses”, diz ela.

Por outro lado, a situação se agrava quando se trata de um profissional recém-formado ou mais experiente. “O vínculo celetista é indeterminado. Logo, o impacto negativo de ter tido cinco empregos em dois anos, por exemplo, é muito maior após a graduação”, esclarece.

Fuja da saia justa – A boa notícia é que é possível, sim, mudar de estágio ou emprego várias vezes sem ser desclassificado na entrevista. Para não se enrolar na hora da conversa com o recrutador, saiba explicar os reais motivos pelos quais você deixou seu antigo estágio ou emprego. Seja porque o contrato era de apenas seis meses sem a possibilidade de renovação, porque gostaria de experimentar outra área profissional ou porque recebeu uma proposta mais interessante.

Adriana Rodrigues ressalta que boas respostas incluem exemplos palpáveis e situações concretas, pois esses dois elementos colaboram para que o entrevistador entenda os reais motivos do candidato. Para ter mais segurança na hora de falar, vale refletir antes da entrevista sobre essas questões.

Resposta errada – Argumentos como “não gostava do meu chefe porque ele era muito exigente”, “o escritório era muito longe da minha casa”, “não me dei com minha equipe” ou “era obrigado a chegar no trabalho muito cedo” certamente serão motivos para uma desclassificação no processo seletivo. Isso porque antes de aceitar uma proposta de emprego, explica a consultora da Cia de Talentos, o profissional deve avaliar todas essas questões, evitando frustrações ou, até mesmo, um desligamento precipitado da empresa.

“Um candidato que pula de estágio em estágio por motivos inconsistentes, como incompatibilidade com colegas ou horário de trabalho, mostra para o recrutador indícios de falta de comprometimento e organização. Afinal, trabalho não é brincadeira”, conclui Adriana.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bancos de currículos gratuitos ajudam no ingresso ao mercado de trabalho


Da Redação - Correio Braziliense

16/05/2011 11:55

Em redes interligadas, empregadores podem conferir as referências dos profissionais e contratá-los
Gustavo Moreno/CB/D.A Press
Depois de duas entrevistas, Maria do Socorro conquistou uma vaga em uma rede de farmácias
Quem tenta encontrar um emprego deve procurar no lugar certo. Para não perder tempo e aumentar as chances de ser contratado, o ideal é que uma grande variedade de vagas disponíveis no mercado estejam em apenas um lugar. Se o serviço for de graça, melhor ainda. É justamente isso que fazem as agências do trabalhador. Em seu Sistema Nacional de Emprego (Sine), elas possuem as informações profissionais de todos os cadastrados e as encaminham para as oportunidades que correspondem ao perfil de cada um. Como todos os postos de atendimento são interligados, o interessado pode se dirigir ao mais próximo de casa (para a lista completa, acesse o www.trabalho.gov.br), portando Carteira de Identidade, CPF e carteira de trabalho.

Para melhorar, algumas agências recolhem currículos daqueles que já possuem cadastro no Sine. Esses documentos ficarão armazenados, mantendo as informações dos interessados para novas vagas atualizadas. Para quem entrega os dados profissionais impressos e faz parte deste banco, as chances de ser chamado são maiores. Segundo o secretário de Trabalho do GDF, Glauco Rojas Ivo, "O banco de currículos é uma alternativa ao cadastro que muitas vezes pode estar desatualizado. É uma ajuda ao trabalhador". Para ser incluído, o interessado deve ir até uma agência e entregar os papéis pessoalmente ao atendente presente no local.

Teunísio de Souza, chefe de captação de vagas da Agência Brasília, explica que o procedimento funciona como uma conversa. "A pessoa vem com os documentos necessários e me fala no que está interessada. Ao mesmo tempo em que vou colocando ela no cadastro, vou oferecendo vagas", conta. Ele calcula que o processo não demore mais do que 25 minutos.

Isso aconteceu com Maria do Socorro Diniz, 23 anos. Natural do Maranhão, a técnica em enfermagem chegou à capital do país no começo deste ano em busca de um emprego. Depois de três meses de procura, ouviu falar desse serviço: "Uma amiga me contou que isso existia e resolvi me inscrever". Lá, encontrou Teunísio, que realizou o seu cadastro. Ao finalizá-lo, foi inscrita no processo seletivo de uma rede de farmácias. Depois de duas entrevistas e uma prova, foi escolhida para a posição. Antes de tentar com Teunísio, Maria havia deixado currículos em diversas clínicas, sem sucesso.

Para quem não consegue uma oportunidade logo de cara, há algumas dicas que podem melhorar as chances. De acordo com o chefe de captação de vagas, o mais importante é manter o cadastro e o currículo sempre atualizados. "Se mudar o número de contato, fizer algum curso de qualificação ou qualquer outra mudança, tem de vir aqui e mudar", esclarece o funcionário da Agência. Outra ação importante para quem procura um emprego é estar sempre atento às novas vagas abertas. Para isso, é bom ligar para alguma agência e cobrar. Isso é relevante porque, segundo Glauco, apenas três nomes são encaminhados para cada oportunidade e a seleção entre eles fica a cargo da empresa.

Além da agência
Uma outra possibilidade é a oferecida pelo Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista). Eles possuem um balcão de empregos para profissionais da área. O serviço, que existe há 10 anos, conta com quase mil inscritos a espera de um trabalho e já empregou 6,8 mil pessoas no último trimestre de 2010. Para se inscrever, basta levar uma cópia do currículo à sede do sindicato, localizado no setor comercial sul, ou mandá-lo pela internet no www.sindivarejista.com.br.

Na web há também sítios que reúnem empregadores e profissionais em busca de uma oportunidade. Eles disponiblizam o currículo de pessoas dos mais diversos setores e níveis de escolaridade e servem de ponte entre o contratante e o empregado. Entre as possibilidades, estão duas opções interessantes (e gratuitas): a do Banco Nacional de Empregos (BNE, www.bne.com.br) e a doInfojobs (www.infojobs.com.br).

O BNE existe há 15 anos e disponibiliza em torno de 3,6 milhões de currículos em seu site, que é utilizado por mais de 65 mil empresas. Nele, há uma modalidade paga, onde o usuário tem direito a uma revisão de seu currículo e recebe informações sobre as vagas disponíveis em seu celular via SMS. Já o Infojobs é uma empresa espanhola que desembarcou na internet brasileira em 2003. Ele funciona de forma parecida ao BNE, mas não possui versão paga. Diante de tantas alternativas, o importante para quem busca um emprego é estar no lugar certo, na hora certa. Deixando o currículo disponível em toda a rede é possível ser visto por diversos empregadores e conquistar a tão sonhada oportunidade.



Saiba mais

Ao ir a uma agência do trabalhador para realizar o cadastro, é necessário que o profissional leve os documentos descritos abaixo:

» Carteira de Identidade (RG)
» Cadastro de Pessoa Física (CPF)
» Carteira de Trabalho
» Comprovante de residência
» Comprovante de escolaridade
(se possuir)

*A agência não fica com nenhum documento e não tira cópia deles.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Saiba como os chefes descobrem as desculpas dadas pelos profissionais

Saiba como os chefes descobrem as desculpas dadas pelos profissionais

Tendências que todos falam, mas poucos praticam

Conheça o que deixou de ser novidade, mas ainda não saiu do discurso das empresas e se transformou em ações concretas

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 06/05/2011

Consumidores querem se relacionar com as marcasSair do racional e entrar na direção emocional para ter envolvimento. É isso o que os consumidores esperam das marcas. Pode parecer que ideias como essa não são mais tendência e sim um lugar comum na estratégia de Marketing das empresas. Conceitos que falam de transparência no relacionamento entre marcas e consumitores já estão tão batidos no discurso do mercado, que podem parecer notícia velha. Mas a verdade é que poucas companhias brasileiras entenderam a importância de observar o consumidor com novos olhos, diante de todas as mudanças que vêm sendo desenhadas nos últimos anos.
Por isso, se algo ainda não foi bem absorvido e executado por grande parte das empresas, podemos, sim, chamar de tendência. É o que diz Paulo Roberto Al Assal, Diretor-Geral da Voltage, empresa especializada em human insights. Em entrevista ao Mundo do Marketing, Assal cita o que ainda precisa ser bem executado no Brasil em termos de branding e Marketing e traz o foco para as transformações no comportamento das pessoas.
Muito mais do que entender o consumidor, a Voltage busca compreender os indivíduos enquanto seres humanos. A partir deste conhecimento, a empresa contribui para projetos de novos produtos e conceitos, embalagens, comunicação e planejamento. Entre os clientes da agência estão macas como Unilever, Nivea, Leroy Merlin, Carrefour e Philips.
As transformações na era da informação
O acesso a muitas informações fez do consumidor mais exigente e deu a ele um poder que não é apenas um discurso, mas algo real. As empresas precisam entender a importância do investimento em branding para humanizar as marcas e torná-las autênticas. Casos recentes como o da Brastemp mostram que as companhias reconhecem as mudanças no mercado e no comportamento do consumidor, mas ainda não sabem agir de acordo com elas.
“Falamos de internet, mas não sabemos lidar com ela. Acho que houve um barulho excessivo no caso da Brastemp, que é uma marca de ótima reputação. Antes de se desesperar, a empresa deve ver se isso realmente chegou à massa e aos influenciadores e se manchou a reputação. Hoje as pessoas realmente acham que a Brastemp é uma marca ruim por causa da reclamação de um cliente, sendo que ela tem uma reputação de anos e anos? Obviamente, se fosse outra marca com uma imagem negativa, eu não estaria falando a mesma coisa”, ressalta Assal.
As transformações na dinâmica do mercado acabam forçando as marcas a irem além do que estavam acostumadas a fazer. De acordo com a pesquisa Brand ID, conduzida pela Voltage, em parceria com a Bridge Research, e inspirada no estudo britânico Brand Personality, do The Future Laboratory, 45% dos entrevistados esperam que as marcas sejam amigas. Já 62% acreditam que falta honestidade por parte delas e 53% dos brasileiros não vêem nas marcas valores humanos que consideram importantes.
Transparência e presença
Essa percepção é resultado do desinteresse da maioria das empresas em manter um relacionamento próximo e sincero com os consumidores. No mercado internacional, há dois cases que mostram o que pode ser feito neste sentido. Um é o da Domino’s Pizza, que assumiu publicamente, por meio de uma campanha, que reconhecia a falta de qualidade de seu produto. Apesar de arriscada, a iniciativa era uma tentativa da empresa de mostrar-se transparente.
Também nos Estados Unidos, a marca de cereal Trix aproveitou um post de uma internauta para se aproximar e gerar boca a boca virtual. Depois de ler o tweet da garota que dizia que “morreria porque não tinha Trix em casa”, a empresa mandou um caminhão carregado de caixas do produto para a casa da consumidora. No Brasil, a Coca-Cola fez uma ação semelhante, quando enviou bebidas para Marcus Lemos, que reclamava do calor no trabalho e deseja a bebida.
“O caso de Trix, por exemplo, é um exagero, mas mostra que a marca está monitorando e percebendo essa relação que é pautada por outros fatores que não apenas a parte comercial. As pessoas querem marcas engajadas, que tenham um propósito, e 90% das marcas brasileiras não têm isso na essência. Mesmo no mundo são poucas as que têm um propósito definido, como a Unilever, que é vitalidade, ou a Apple, que é usabilidade”, acredita o executivo.
Neutralidade sobre as marcas
Para atender as necessidades e os desejos deste novo consumidor, as empresas precisam ir além e fazer algo pela vida das pessoas. Por isso a necessidade de humanizar as marcas, o que só é possível quando o olhar é desviado do consumidor para o indivíduo. Muito antes de pensar em produtos, todos estão preocupados com assuntos como qualidade de vida, saúde e família.
A pesquisa Brand ID indicou que 52% dos brasileiros disseram “sou neutro em relação às marcas. Elas não ajudam nem prejudicam minhas decisões no dia a dia”. Pode parecer simples, mas uma afirmação como essa é capaz de destruir uma estratégia de Marketing que coloque no centro do planejamento um produto ou serviço, antes de focar nos anseios e desejos destes consumidores.
“O que é mais importante, a saúde do seu filho, a sua casa própria ou uma marca? As pessoas têm outras prioridades. A Caixa Econômica Federal é uma marca tão bem vista pelo brasileiro porque o maior sonho dele é a casa própria. E é ela quem fala ‘vem comigo que eu vou te dar a casa própria’. As pessoas esperam das marcas as mesmas coisas que esperam de um amigo. Não ache que a sua marca está regendo as pessoas”, diz Assal.
Consumidores querem se relacionar com as marcasGeração Y e o consumo
Este cenário torna-se ainda mais complexo com o aumento do potencial de consumo da geração Y. Ansioso por natureza, este grupo é insaciável. Por isso, mais do que pensar em um produto, as companhias devem prestar atenção nestes consumidores. Se eles são capazes de trocar de emprego com frequência, imagina o impacto que isso tem na escolha de produtos e serviços?
“A geração Y espera autenticidade das marcas, o que não é fácil. Ou se é autêntico ou não é. Também desejam cumplicidade, mas são muito móveis. Esperam que a marca esteja com eles ao longo do dia, que os acompanhe. Este é um desafio para as empresas nunca antes visto. Mas também é uma grande oportunidade”, declara o Diretor-Geral da Voltage.
Ao perguntar sobre a marca mais amada, o levantamento Brand ID teve apenas uma citação: Apple. “A maioria, no entanto, disse que não ama marca nenhuma. Que ama o pai, a mãe, e que quem ama marca é o consumista desenfreado. Já Havaianas e Osklen foram as únicas marcas destacadas pela autenticidade e pelo life style. Se apenas duas foram mencionadas e somente uma é amada, estamos com um problema”, ressalta, mostrando que as empresas que souberem preencher este vazio conquistarão algo tão – ou mais – importante quanto o market share ou o share of mind: o share of heart. Ou seja, o espaço que você conquistou no coração do consumidor.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Saiba como lidar com o estresse e como ele afeta a sua saúde - (PUBLICAÇÃO NO CORREIOWEB)

 

 



Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena (CORREIOWEB)
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As facilidades e a agitação da vida moderna trouxeram consigo o estresse. O trânsito, a instabilidade no emprego, a violência, entre outras coisas, fazem com que recebamos doses diárias desse mal. Vale a ressalva de que o estresse em si não é algo ruim. Na verdade, ele é uma importante resposta do organismo para a manutenção da vida. Temos, portanto, é que aprender a lidar com ele.


A confusão, entretanto, começa na hora de decidir o que fazer para lidar com o nervosismo. Certas práticas que aparentemente esfriam a cabeça podem, na verdade, acabar esquentando os ânimos. Por falta de informação, as pessoas cometem erros que as prejudicam ainda mais.
Veja abaixo algumas características desse “vilão dos tempos modernos”, e como tratá-lo adequadamente, preservando a saúde em perfeita ordem:


O que é o estresse?


O estresse é uma resposta do organismo frente a um perigo, que prepara o corpo para fugir ou lutar. Está presente nos animais com a finalidade de preservação da espécie, como por exemplo, para fugir de um predador. Hoje não precisamos nos defender de predadores, mas há muitas outras coisas que disparam o gatilho do estresse.


O estresse agudo é uma reação a uma ameaça imediata, que pode ser qualquer situação que é experimentada como um perigo. Na maioria das circunstâncias desse tipo de estresse, uma vez eliminado o fator de incômodo, a resposta do organismo se inativa e os níveis dos hormônios voltam ao normal. Entretanto, a vida moderna frequentemente nos deixa expostos a situações cronicamente estressantes, e a resposta do organismo não é suprimida. Dentre os fatores estressantes crônicos, estão a pressão no trabalho, problemas de relacionamento, solidão, problemas financeiros e a insegurança.


Os efeitos danosos do estresse persistente:


Efeitos psicológicos
A liberação repetida do hormônio de estresse diminui a liberação de serotonina, uma substância importante para a sensação de sentimentos de bem estar, levando à depressão ou à ansiedade.


Efeitos físicos


  • Aumento da pressão arterial;
  • Maior risco de derrame;
  • Maior susceptibilidade a infecções;
  • Distúrbios gastrointestinais, como diarreia e constipação;
  • Desordens alimentares, ganho ou perda excessivos de peso;
  • Resistência à insulina que está associada ao diabetes tipo 2, e exacerbação do diabetes;
  • Dor de cabeça do tipo tensional;
  • Insônia;
  • Diminuição do desejo sexual e impotência temporária nos homens;
  • Exacerbação da tensão pré-menstrual;
  • Diminuição da concentração, inibição do aprendizado e redução da memória;
  • Exacerbação de lesões de pele, como por exemplo, à acne.


Como lidar com o estresse


Dieta saudável
Essencial para qualquer programa de redução do estresse. A saúde em geral e a resistência ao estresse podem melhorar com uma dieta rica em cereais integrais, vegetais e frutas, e evitando o abuso de álcool, cafeína e cigarro.


Exercícios
Ótima maneira de se distrair dos eventos estressantes. E o estresse lesa menos a saúde geral em pessoas fisicamente ativas. Procure uma atividade que proporcione prazer. Mas comece devagar e vá aumentado a intensidade e a frequência gradualmente.


Técnicas de relaxamento
Relaxe através de técnicas específicas, como exercícios de respiração profunda, respirando profunda e lentamente. O relaxamento muscular também é uma boa opção: em uma posição confortável concentre-se em cada parte do corpo e sinta os músculos se relaxando totalmente.

Técnicas cognitivas e comportamentais
Esses métodos são as maneiras mais efetivas para a redução do estresse. Incluem a identificação das fontes do estresse, reestruturação de prioridades, mudança na resposta ao estresse, e identificação de experiências positivas que diminuem o estresse.
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