Ultimamente
estamos assistindo a grandes derrotas que ninguém contava. Estamos falando
principalmente da Seleção Espanhola e do lutador Anderson Silva, pois
eles estavam bem a vontade em sua zona de conforto, acostumados somente a
ganhar e ter o status de melhor, de “imbatível”. Estes passaram muito tempo
sendo vistos como “imbatíveis” ou a bater, isso devido ao nível de
competitividade que chegaram e obterem importantes vitórias diante de grandes
adversários. Ambos, vindos de longo período de invencibilidade, a Seleção
espanhola campeã das Últimas Copas europeias e Copa do Mundo; já Anderson Silva,
perdeu ontem seu título de Campeão mundial do UFC (pesos médios), após 14 lutas
sem perder e 10 defesas de título.
A
questão da derrota das figuras acima deve ser levada em conta não apenas pelo
fato de terem perdido, mas sim pelo fato de que muitos não esperavam as
derrotas, isso chocou muito os fãs! Imagina quando em uma grande empresa ocorre
algo que choca seus clientes como um escândalo amplamente divulgado pela mídia,
ou a grande desvalorização da empresa que tenha investido seu dinheiro (como as
de Eike Batista), é o mesmo caso, os fãs ficam desolados e até mesmo o esportista
derrotado custa acreditar.
O
grande problema dos acostumados a ganhar, seja os esportistas ou as mega Corporações
está exatamente em subestimar os seus oponentes, falta humildade, pois TODA
FASE ACABA E TODOS OS SEUS CONCORRENTES QUEREM O SEU LUGAR!
Quem
não lembra ou ouviu falar da linda vitória da Seleção brasileira de basquete de
Oscar o Cia que bateu o time dos sonhos Americano no Panamericano de 1987, ou a
vitória do Chelsea contra o incrível Barcelona de Messi, entre tantas outras
façanhas.
O
mundo corporativo é tão dinâmico quanto o esportivo e, sendo assim, a lógica é
a mesma, entender que não existe
invencibilidade é crucial, perceber que todos têm forças e fraquezas e todo cenário
tem oportunidades e ameaças como manda a boa Administração estratégica é o
mínimo, mas o principal mesmo é não perder o medo de dar errado, é não perder o
foco, é não brincar com o adversário e acima de tudo, executar com excelência
sempre do início ao fim.
Que
fique a lição! Não existe zona de
conforto em ambiente competitivo, o que existe é que o mais motivado, melhor
preparado e que executa bem o seu trabalho este sim é o verdadeiro campeão.
Agora resta a eles sair
da Zona de conforto e passar para outra Zona, a de aprendizagem, aprendendo com
os erros, treinar mais e retomar a motivação para continuar a vencer e retomar
o seu status, mas não voltando a desrespeitar seus concorrentes.