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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Saúde Plena - Metade dos brasileiros está insatisfeita no trabalho, diz estudo

Saúde Plena - Metade dos brasileiros está insatisfeita no trabalho, diz estudo

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bancos de currículos gratuitos ajudam no ingresso ao mercado de trabalho


Da Redação - Correio Braziliense

16/05/2011 11:55

Em redes interligadas, empregadores podem conferir as referências dos profissionais e contratá-los
Gustavo Moreno/CB/D.A Press
Depois de duas entrevistas, Maria do Socorro conquistou uma vaga em uma rede de farmácias
Quem tenta encontrar um emprego deve procurar no lugar certo. Para não perder tempo e aumentar as chances de ser contratado, o ideal é que uma grande variedade de vagas disponíveis no mercado estejam em apenas um lugar. Se o serviço for de graça, melhor ainda. É justamente isso que fazem as agências do trabalhador. Em seu Sistema Nacional de Emprego (Sine), elas possuem as informações profissionais de todos os cadastrados e as encaminham para as oportunidades que correspondem ao perfil de cada um. Como todos os postos de atendimento são interligados, o interessado pode se dirigir ao mais próximo de casa (para a lista completa, acesse o www.trabalho.gov.br), portando Carteira de Identidade, CPF e carteira de trabalho.

Para melhorar, algumas agências recolhem currículos daqueles que já possuem cadastro no Sine. Esses documentos ficarão armazenados, mantendo as informações dos interessados para novas vagas atualizadas. Para quem entrega os dados profissionais impressos e faz parte deste banco, as chances de ser chamado são maiores. Segundo o secretário de Trabalho do GDF, Glauco Rojas Ivo, "O banco de currículos é uma alternativa ao cadastro que muitas vezes pode estar desatualizado. É uma ajuda ao trabalhador". Para ser incluído, o interessado deve ir até uma agência e entregar os papéis pessoalmente ao atendente presente no local.

Teunísio de Souza, chefe de captação de vagas da Agência Brasília, explica que o procedimento funciona como uma conversa. "A pessoa vem com os documentos necessários e me fala no que está interessada. Ao mesmo tempo em que vou colocando ela no cadastro, vou oferecendo vagas", conta. Ele calcula que o processo não demore mais do que 25 minutos.

Isso aconteceu com Maria do Socorro Diniz, 23 anos. Natural do Maranhão, a técnica em enfermagem chegou à capital do país no começo deste ano em busca de um emprego. Depois de três meses de procura, ouviu falar desse serviço: "Uma amiga me contou que isso existia e resolvi me inscrever". Lá, encontrou Teunísio, que realizou o seu cadastro. Ao finalizá-lo, foi inscrita no processo seletivo de uma rede de farmácias. Depois de duas entrevistas e uma prova, foi escolhida para a posição. Antes de tentar com Teunísio, Maria havia deixado currículos em diversas clínicas, sem sucesso.

Para quem não consegue uma oportunidade logo de cara, há algumas dicas que podem melhorar as chances. De acordo com o chefe de captação de vagas, o mais importante é manter o cadastro e o currículo sempre atualizados. "Se mudar o número de contato, fizer algum curso de qualificação ou qualquer outra mudança, tem de vir aqui e mudar", esclarece o funcionário da Agência. Outra ação importante para quem procura um emprego é estar sempre atento às novas vagas abertas. Para isso, é bom ligar para alguma agência e cobrar. Isso é relevante porque, segundo Glauco, apenas três nomes são encaminhados para cada oportunidade e a seleção entre eles fica a cargo da empresa.

Além da agência
Uma outra possibilidade é a oferecida pelo Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista). Eles possuem um balcão de empregos para profissionais da área. O serviço, que existe há 10 anos, conta com quase mil inscritos a espera de um trabalho e já empregou 6,8 mil pessoas no último trimestre de 2010. Para se inscrever, basta levar uma cópia do currículo à sede do sindicato, localizado no setor comercial sul, ou mandá-lo pela internet no www.sindivarejista.com.br.

Na web há também sítios que reúnem empregadores e profissionais em busca de uma oportunidade. Eles disponiblizam o currículo de pessoas dos mais diversos setores e níveis de escolaridade e servem de ponte entre o contratante e o empregado. Entre as possibilidades, estão duas opções interessantes (e gratuitas): a do Banco Nacional de Empregos (BNE, www.bne.com.br) e a doInfojobs (www.infojobs.com.br).

O BNE existe há 15 anos e disponibiliza em torno de 3,6 milhões de currículos em seu site, que é utilizado por mais de 65 mil empresas. Nele, há uma modalidade paga, onde o usuário tem direito a uma revisão de seu currículo e recebe informações sobre as vagas disponíveis em seu celular via SMS. Já o Infojobs é uma empresa espanhola que desembarcou na internet brasileira em 2003. Ele funciona de forma parecida ao BNE, mas não possui versão paga. Diante de tantas alternativas, o importante para quem busca um emprego é estar no lugar certo, na hora certa. Deixando o currículo disponível em toda a rede é possível ser visto por diversos empregadores e conquistar a tão sonhada oportunidade.



Saiba mais

Ao ir a uma agência do trabalhador para realizar o cadastro, é necessário que o profissional leve os documentos descritos abaixo:

» Carteira de Identidade (RG)
» Cadastro de Pessoa Física (CPF)
» Carteira de Trabalho
» Comprovante de residência
» Comprovante de escolaridade
(se possuir)

*A agência não fica com nenhum documento e não tira cópia deles.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Saiba como os chefes descobrem as desculpas dadas pelos profissionais

Saiba como os chefes descobrem as desculpas dadas pelos profissionais

Tendências que todos falam, mas poucos praticam

Conheça o que deixou de ser novidade, mas ainda não saiu do discurso das empresas e se transformou em ações concretas

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 06/05/2011

Consumidores querem se relacionar com as marcasSair do racional e entrar na direção emocional para ter envolvimento. É isso o que os consumidores esperam das marcas. Pode parecer que ideias como essa não são mais tendência e sim um lugar comum na estratégia de Marketing das empresas. Conceitos que falam de transparência no relacionamento entre marcas e consumitores já estão tão batidos no discurso do mercado, que podem parecer notícia velha. Mas a verdade é que poucas companhias brasileiras entenderam a importância de observar o consumidor com novos olhos, diante de todas as mudanças que vêm sendo desenhadas nos últimos anos.
Por isso, se algo ainda não foi bem absorvido e executado por grande parte das empresas, podemos, sim, chamar de tendência. É o que diz Paulo Roberto Al Assal, Diretor-Geral da Voltage, empresa especializada em human insights. Em entrevista ao Mundo do Marketing, Assal cita o que ainda precisa ser bem executado no Brasil em termos de branding e Marketing e traz o foco para as transformações no comportamento das pessoas.
Muito mais do que entender o consumidor, a Voltage busca compreender os indivíduos enquanto seres humanos. A partir deste conhecimento, a empresa contribui para projetos de novos produtos e conceitos, embalagens, comunicação e planejamento. Entre os clientes da agência estão macas como Unilever, Nivea, Leroy Merlin, Carrefour e Philips.
As transformações na era da informação
O acesso a muitas informações fez do consumidor mais exigente e deu a ele um poder que não é apenas um discurso, mas algo real. As empresas precisam entender a importância do investimento em branding para humanizar as marcas e torná-las autênticas. Casos recentes como o da Brastemp mostram que as companhias reconhecem as mudanças no mercado e no comportamento do consumidor, mas ainda não sabem agir de acordo com elas.
“Falamos de internet, mas não sabemos lidar com ela. Acho que houve um barulho excessivo no caso da Brastemp, que é uma marca de ótima reputação. Antes de se desesperar, a empresa deve ver se isso realmente chegou à massa e aos influenciadores e se manchou a reputação. Hoje as pessoas realmente acham que a Brastemp é uma marca ruim por causa da reclamação de um cliente, sendo que ela tem uma reputação de anos e anos? Obviamente, se fosse outra marca com uma imagem negativa, eu não estaria falando a mesma coisa”, ressalta Assal.
As transformações na dinâmica do mercado acabam forçando as marcas a irem além do que estavam acostumadas a fazer. De acordo com a pesquisa Brand ID, conduzida pela Voltage, em parceria com a Bridge Research, e inspirada no estudo britânico Brand Personality, do The Future Laboratory, 45% dos entrevistados esperam que as marcas sejam amigas. Já 62% acreditam que falta honestidade por parte delas e 53% dos brasileiros não vêem nas marcas valores humanos que consideram importantes.
Transparência e presença
Essa percepção é resultado do desinteresse da maioria das empresas em manter um relacionamento próximo e sincero com os consumidores. No mercado internacional, há dois cases que mostram o que pode ser feito neste sentido. Um é o da Domino’s Pizza, que assumiu publicamente, por meio de uma campanha, que reconhecia a falta de qualidade de seu produto. Apesar de arriscada, a iniciativa era uma tentativa da empresa de mostrar-se transparente.
Também nos Estados Unidos, a marca de cereal Trix aproveitou um post de uma internauta para se aproximar e gerar boca a boca virtual. Depois de ler o tweet da garota que dizia que “morreria porque não tinha Trix em casa”, a empresa mandou um caminhão carregado de caixas do produto para a casa da consumidora. No Brasil, a Coca-Cola fez uma ação semelhante, quando enviou bebidas para Marcus Lemos, que reclamava do calor no trabalho e deseja a bebida.
“O caso de Trix, por exemplo, é um exagero, mas mostra que a marca está monitorando e percebendo essa relação que é pautada por outros fatores que não apenas a parte comercial. As pessoas querem marcas engajadas, que tenham um propósito, e 90% das marcas brasileiras não têm isso na essência. Mesmo no mundo são poucas as que têm um propósito definido, como a Unilever, que é vitalidade, ou a Apple, que é usabilidade”, acredita o executivo.
Neutralidade sobre as marcas
Para atender as necessidades e os desejos deste novo consumidor, as empresas precisam ir além e fazer algo pela vida das pessoas. Por isso a necessidade de humanizar as marcas, o que só é possível quando o olhar é desviado do consumidor para o indivíduo. Muito antes de pensar em produtos, todos estão preocupados com assuntos como qualidade de vida, saúde e família.
A pesquisa Brand ID indicou que 52% dos brasileiros disseram “sou neutro em relação às marcas. Elas não ajudam nem prejudicam minhas decisões no dia a dia”. Pode parecer simples, mas uma afirmação como essa é capaz de destruir uma estratégia de Marketing que coloque no centro do planejamento um produto ou serviço, antes de focar nos anseios e desejos destes consumidores.
“O que é mais importante, a saúde do seu filho, a sua casa própria ou uma marca? As pessoas têm outras prioridades. A Caixa Econômica Federal é uma marca tão bem vista pelo brasileiro porque o maior sonho dele é a casa própria. E é ela quem fala ‘vem comigo que eu vou te dar a casa própria’. As pessoas esperam das marcas as mesmas coisas que esperam de um amigo. Não ache que a sua marca está regendo as pessoas”, diz Assal.
Consumidores querem se relacionar com as marcasGeração Y e o consumo
Este cenário torna-se ainda mais complexo com o aumento do potencial de consumo da geração Y. Ansioso por natureza, este grupo é insaciável. Por isso, mais do que pensar em um produto, as companhias devem prestar atenção nestes consumidores. Se eles são capazes de trocar de emprego com frequência, imagina o impacto que isso tem na escolha de produtos e serviços?
“A geração Y espera autenticidade das marcas, o que não é fácil. Ou se é autêntico ou não é. Também desejam cumplicidade, mas são muito móveis. Esperam que a marca esteja com eles ao longo do dia, que os acompanhe. Este é um desafio para as empresas nunca antes visto. Mas também é uma grande oportunidade”, declara o Diretor-Geral da Voltage.
Ao perguntar sobre a marca mais amada, o levantamento Brand ID teve apenas uma citação: Apple. “A maioria, no entanto, disse que não ama marca nenhuma. Que ama o pai, a mãe, e que quem ama marca é o consumista desenfreado. Já Havaianas e Osklen foram as únicas marcas destacadas pela autenticidade e pelo life style. Se apenas duas foram mencionadas e somente uma é amada, estamos com um problema”, ressalta, mostrando que as empresas que souberem preencher este vazio conquistarão algo tão – ou mais – importante quanto o market share ou o share of mind: o share of heart. Ou seja, o espaço que você conquistou no coração do consumidor.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Saiba como lidar com o estresse e como ele afeta a sua saúde - (PUBLICAÇÃO NO CORREIOWEB)

 

 



Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena (CORREIOWEB)
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As facilidades e a agitação da vida moderna trouxeram consigo o estresse. O trânsito, a instabilidade no emprego, a violência, entre outras coisas, fazem com que recebamos doses diárias desse mal. Vale a ressalva de que o estresse em si não é algo ruim. Na verdade, ele é uma importante resposta do organismo para a manutenção da vida. Temos, portanto, é que aprender a lidar com ele.


A confusão, entretanto, começa na hora de decidir o que fazer para lidar com o nervosismo. Certas práticas que aparentemente esfriam a cabeça podem, na verdade, acabar esquentando os ânimos. Por falta de informação, as pessoas cometem erros que as prejudicam ainda mais.
Veja abaixo algumas características desse “vilão dos tempos modernos”, e como tratá-lo adequadamente, preservando a saúde em perfeita ordem:


O que é o estresse?


O estresse é uma resposta do organismo frente a um perigo, que prepara o corpo para fugir ou lutar. Está presente nos animais com a finalidade de preservação da espécie, como por exemplo, para fugir de um predador. Hoje não precisamos nos defender de predadores, mas há muitas outras coisas que disparam o gatilho do estresse.


O estresse agudo é uma reação a uma ameaça imediata, que pode ser qualquer situação que é experimentada como um perigo. Na maioria das circunstâncias desse tipo de estresse, uma vez eliminado o fator de incômodo, a resposta do organismo se inativa e os níveis dos hormônios voltam ao normal. Entretanto, a vida moderna frequentemente nos deixa expostos a situações cronicamente estressantes, e a resposta do organismo não é suprimida. Dentre os fatores estressantes crônicos, estão a pressão no trabalho, problemas de relacionamento, solidão, problemas financeiros e a insegurança.


Os efeitos danosos do estresse persistente:


Efeitos psicológicos
A liberação repetida do hormônio de estresse diminui a liberação de serotonina, uma substância importante para a sensação de sentimentos de bem estar, levando à depressão ou à ansiedade.


Efeitos físicos


  • Aumento da pressão arterial;
  • Maior risco de derrame;
  • Maior susceptibilidade a infecções;
  • Distúrbios gastrointestinais, como diarreia e constipação;
  • Desordens alimentares, ganho ou perda excessivos de peso;
  • Resistência à insulina que está associada ao diabetes tipo 2, e exacerbação do diabetes;
  • Dor de cabeça do tipo tensional;
  • Insônia;
  • Diminuição do desejo sexual e impotência temporária nos homens;
  • Exacerbação da tensão pré-menstrual;
  • Diminuição da concentração, inibição do aprendizado e redução da memória;
  • Exacerbação de lesões de pele, como por exemplo, à acne.


Como lidar com o estresse


Dieta saudável
Essencial para qualquer programa de redução do estresse. A saúde em geral e a resistência ao estresse podem melhorar com uma dieta rica em cereais integrais, vegetais e frutas, e evitando o abuso de álcool, cafeína e cigarro.


Exercícios
Ótima maneira de se distrair dos eventos estressantes. E o estresse lesa menos a saúde geral em pessoas fisicamente ativas. Procure uma atividade que proporcione prazer. Mas comece devagar e vá aumentado a intensidade e a frequência gradualmente.


Técnicas de relaxamento
Relaxe através de técnicas específicas, como exercícios de respiração profunda, respirando profunda e lentamente. O relaxamento muscular também é uma boa opção: em uma posição confortável concentre-se em cada parte do corpo e sinta os músculos se relaxando totalmente.

Técnicas cognitivas e comportamentais
Esses métodos são as maneiras mais efetivas para a redução do estresse. Incluem a identificação das fontes do estresse, reestruturação de prioridades, mudança na resposta ao estresse, e identificação de experiências positivas que diminuem o estresse.
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domingo, 27 de fevereiro de 2011

DESABAFO - Em nome de todos os trabalhadores brasileiros


            Neste texto que escrevo ainda de calças molhadas da chuva que parecia que não ia acabar da manhã de hoje, 25 de Fevereiro de 2011, quero representar aqui a todos os trabalhadores brasileiros que enfrentam um verdadeiro “martírio” diariamente.

            O que classifico como “martírio” são os populares: “Correr atrás do prejuízo, O ganha pão, A labuta, A lida, A correria, O dia de branco, O salvar o leite das crianças, O trampo”, ou como mais for chamado o longo dia de trabalho, do acordar (bem cedo) ao deitar (tarde).

É longo o dia porque passamos por diversas aventuras corriqueiras logo ao acordar como levantar da cama na hora que o nosso sono naquele momento definitivamente é o mais gostoso e o mais pesado também, mas precisamos ir à luta. Se espreguiçar faz bem, dizem alguns, mas quem disse que dá tempo! Ao tomar banho sempre penso: Graças a Deus tenho água e energia em casa, enquanto muita gente nem casa têm, já pensou levantar à uma hora dessas para trabalhar e no calor, todo suado, não ter água? Ou pior ainda, no frio, não ter o deleite de aproveitar um banho quente que dá vontade de nem sair mais? Mas saia, ande logo, pois já está atrasado como sempre! Você nem mal se vestiu direito, quem dirá tomou café da manhã e a barba vai por fazer mesmo.
                                                                                                 
Até chegar ao ponto de ônibus você se arrisca na escuridão do amanhecer quando Horário de Verão e na insegurança de um assalto todos os dias (sim, acredite, até os bandidos acordam cedo). Fora a chuva que despenca desde a madrugada e te encharcará todo até enfim pegar o seu GOLF (Grande Ônibus Lotado e Fedorento, rsrs) isso é, se lhe couber dentro dele e ainda se o cara de pau do motorista resolver parar para apanhá-lo ou se desta vez será o sorteado a esperar o próximo daqui a uma hora. Tudo isso, para descer mais lá na frente e pegar outro ônibus até conseguir chegar no trabalho. Alguns também vão de carro, seja de carona, transporte ilegal – pirata, ou próprio mesmo, de toda forma terá de suportar horas de trânsito sem fim; há para alguns o metro (somente para alguns), nele é impossível respirar, pois a micro janela nem mesmo é aberta e quando é não entra ar algum, pois a superlotação não permite; Ah, e a cidade ainda não tem ciclovias para quem prefere ir de bicicleta, a promessa da construção acabou junto com o período eleitoral; Enfim, você chegará no seu emprego exausto e é claro, atrasado!

Às vezes suado ou molhado de chuva como hoje, justo o seu chefe já chegou e ele olhará para você e dirá como sempre: “o que houve desta vez?” Inclusive, para a desculpa não ficar manjada demais, alguns chegam a inventar até mesmo a morte de um parente próximo, uma dor de barriga na hora de sair de casa, um atropelamento de pedestre ou de um motoqueiro, que sofreu assaltado no caminho e etc; Ninguém assume se um dia dormir demais por causa do cansaço ou farra e perder a hora (nem os jogadores de futebol – caso do Somália [Botafogo-RJ]); e seu chefe carrasco nunca assumirá que qualquer uma destas desculpas pode um dia ser verdade e vai “fingir” que acredita, tendo também a opção de descontar o seu atraso ou o adverti-lo.

A verdade pura e fiel é que esta rotina cansa muito e descansamos pouco, o transporte é precário, o trânsito horrível, seu chefe na maioria* dos casos é um chato, nada muda muito na sociedade, o que mudou esses dias foi o salário de alguns políticos, que já era altíssimo – justo o deles, enquanto o nosso temos vergonha de falar, temos que sobreviver com ele. Somos cada um - um guerreiro desarmado que enfrenta no peito e na raça tudo isso e sem reclamar (muito), até porque embora o desemprego tenha diminuído bastante, você não quer estar entre os desempregados porque aí sim é que terá um problemão e pior do que está ficará sim.

Apesar de tudo isso que passou, o seu dia está só começando. Tem muita coisa a fazer ainda e é aí que o dia parece menor, pois nunca conseguimos executar todas as tarefas de nossa rotina, incrivelmente a tendência é darmos preferência as tarefas profissionais se tornando difícil cuidar do lado pessoal e social. Esquece-se do aniversário de casamento, de acompanhar os filhos na lição de casa, de cuidar da sua imagem e visual, entre outras muitas coisas que não tem tempo para fazer.

Mas o seu sustento e de sua família depende dessa saga diária, precisa passar por isso, essa situação só te engrandece, o trabalho te dignifica a cada dia. Só não deixe de apesar das murmuras e sofrimento, agradecer a Deus por cada dia, por suas oportunidades, sua saúde e buscar energia e determinação para não desanimar. Só se consegue algo por meio de muito esforço e lembre-se, estar qualificado lhe ajudará a alcançar logo o seu objetivo. Não deixe de lutar contra o seu tempo escasso e tente valorizar as pessoas que o ama.

Cada obstáculo vencido é uma proeza e um passo a mais para o êxito, fortaleça-se e corra para alcançar o seu sucesso, todos podemos conseguir um lugar ao sol, coragem!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PRÓS E CONTRAS DO ACÚMULO DE HORAS NA EMPRESA

Na empresa
Horas na poupança

Da Redação - Correio Braziliense

22/11/2010 15:28


O acúmulo de dias de folga por excesso de trabalho pode ser benéfico para empregadores e funcionários. Mas é preciso cuidado para que a prática não se transforme em prejuízo

Oswaldo Reis/Esp. CB/D.A Pres

Kátia Bezerra vê positivamente o banco de horas: "Trabalhar a mais não é um favor, e isso deve ser reconhecido"

O período das férias está chegando. Com ele, vem a vontade de prolongar os dias de descanso e aproveitar ao máximo a temporada que nada combina com preocupações de trabalho. Para que isso seja possível, o funcionário tem a possibilidade de utilizar as horas a mais contabilizadas durante o ano, ou até mesmo pegar algumas como crédito, sem que haja desconforto ou quaisquer complicações com a empresa. O famoso banco de horas traz vantagens tanto para o contratante quanto para o empregado, mas é preciso ter cuidado para que a flexibilização não se transforme na exploração do funcionário.


De acordo com a Lei nº 9.601, que trata da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), esse sistema estipula que o contratado trabalhe por no máximo 10 horas diárias. O banco acumulado pode ser compensado quando o funcionário necessitar, desde que seja utilizado em, no máximo, um ano. A prática se estende a todos os cargos, sejam eles temporários ou efetivos, e, no caso de demissão, o funcionário tem direito de receber o esforço na forma de pagamento de hora extra.


A adoção do banco de horas deve ser definida em acordo coletivo, firmado entre a empresa e o sindicato. Segundo o advogado e professor de direito Rafael Macedo, a prática serviu para nivelar a relação empresa-empregado. “Há uma maior transparência. Se o profissional precisa faltar um dia, não tem que pedir favor”, pontua Macedo, que ressalta que o patrão também se beneficia da prática, sobretudo por causa da flexibilidade da qual ambos dispõem. “Se a empresa está com baixa demanda, os funcionários podem ser liberados mais cedo, sabendo que terão que compensar essas horas quando houver mais trabalho”, comenta.


Para a analista de gestão estratégica da Previnorte Kátia Bezerra, a contabilização das horas é vista como um benefício. “Às vezes, a empresa precisa de você, às vezes você precisa dela. Trabalhar a mais não é um favor, e isso deve ser reconhecido”, comenta. Ela costuma usufruir da compensação quando necessita resolver problemas particulares ou opta por emendar com as férias. “Gosto de quebrar minha folga de um mês em dez dias. Em vez de voltar em uma quarta-feira, por exemplo, estendo para a outra segunda”.


O tempo que fica no trabalho além do previsto, para Kátia, não é um problema. “Quando estou concluindo as metas nem vejo o tempo passar. Enquanto não entregar algo perfeito, não consigo ir embora”, diz. Por outro lado, a gerente de recursos humanos Cláudia Bastos alerta que o aumento do banco de horas não deve ser uma rotina. “Um acúmulo em excesso é indicador de que há algum problema, no empregado ou no empregador. O ideal é que não ultrapasse 15 horas.”


SALÁRIO-HORA NO BOLSO

Uma outra opção para o funcionário que trabalha acima do previsto é o pagamento da hora extra, que é o salário-hora acrescido de, no mínimo, 50% de segunda a sábado e de 100% em domingos e feriados.


Pode ser bom
Conheças os benefícios e os malefícios do banco de horas para empregado e empregador

Para a empresa

Vantagens

» Menor custo com pagamento de hora extra

» Menor custo com contratação e treinamento


Desvantagens

» O grande acúmulo de horas pode levar o profissional a se afastar por muito tempo e, por consequência, à necessidade de uma contratação temporária

» A sobrecarga de trabalho pode deixar o funcionário doente e ter que ser afastado por um tempo

Para o trabalhador

Vantagens

» Flexibilidade para adequar o horário de trabalho com a vida pessoal

» Estabilidade na empresa

» Possibilidade de prolongar férias e feriados


Desvantagens

» O excesso de trabalho pode se tornar rotina

» O profissional pode desenvolver doenças como o estresse e descontrole emocional

» O funcionário pode servir como uma saída para evitar uma nova contratação, tendo o serviço redobrado



O corpo em risco

Ainda que a flexibilização possibilitada pelo banco de horas agrade aos funcionários, deve-se ter cuidado para que o benefício adquirido de situações particulares não se torne um abuso. A extensão da jornada de trabalho, quando muito frequente, pode indicar que a empresa necessita contratar mais profissionais ou até que o próprio profissional não consegue se adequar à dinâmica do cargo. “Fica por conta do gerente analisar os quantitativos e perceber o que está acontecendo naquela área”, define Cláudia Bastos.

A preocupação tem motivo. O trabalho, quando em excesso, pode trazer distúrbios cognitivos e doenças como o estresse e o descontrole emocional. “O principal indicador para o controle do tempo é o próprio corpo”, aponta o psicólogo do trabalho Mário César Ferreira. Segundo ele, o organismo sinaliza a sobrecarga. “A pessoa se sente cansada rapidamente, apresenta dores pelo corpo e até a memória começa a falhar”, pontua.

O elevado grau de exigência pode levar os profissionais à compulsão pelo trabalho, transformando-se no chamado workaholic. “Essas pessoas têm uma relação diferente com o tempo, que transcende as oito horas diárias. Além disso, costumam ser indivíduos que não encontram prazer em outras esferas da vida e acabam direcionando-o para o trabalho”, esclarece o psicólogo. Mauro Ferreira ressalta que o problema não é sentir satisfação no trabalho: é importante que haja um equilíbrio e que a pessoa consiga ser feliz também em casa e com os amigos.

Longe de se enquadrar nesse perfil, o analista de infraestrutura do Ministério das Cidades Felipe Ribeiro, que tem hoje 53 horas somadas no banco, conta que é comum ter que faltar a encontros com amigos ou deixar de almoçar para cumprir as metas. “Tento balancear o máximo que posso. Às vezes minha vida social tem que ser colocada em segundo plano”, lamenta. Ainda assim, o analista se preocupa em não se tornar compulsivo pelo trabalho. “Eu vejo exemplos daquilo que não quero me tornar. Trabalho pensando no bem público, mas não abro mão da minha vida”, conta.

Na opinião do sociólogo do trabalho Sadi Dal Rosso, a solução para evitar prejuízos para empresas e funcionários deve partir do empregador. “Têm que ser desenvolvidas formas de adequar a vida particular às condições de trabalho”, pontua. E Rosso sugere urgência nessa adaptação. “Não deveria ser exceção sair mais cedo para ir ao médico, pegar o filho na escola ou até mesmo ver uma peça de teatro. Isso é qualidade de vida”, define.

VICIADOS EM TRABALHO

O termo — nascido da aglutinação de work, que é trabalho em inglês, e alcoholic, cuja tradução é alcoólatra — é dado para pessoas consideradas viciadas em trabalho. Segundo alguns psicólogos, o vício na carreira é similar ao do álcool e ao da cocaína.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sustentabilidade: bom para a sociedade e bom para as empresas

A sustentabilidade é conceituada como a capacidade que um indivíduo, grupo de indivíduos ou empresas e aglomerados produtivos em geral tem de manter-se inserido num determinado ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse meio. É compreendida como a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta por meio de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim.



O tema surgiu a partir de uma conferência nos Estados Unidos, sendo publicado em 1987 por meio do documento chamado “Relatório Brundtland”, o qual diz que sustentabilidade é “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas”.



De forma prática, devemos pensar que são ações planejadas e realizadas pensando-se em como usar os recursos naturais de maneira responsável e que não cause danos nem ao meio ambiente nem aos seres que necessitam dele. Além disso, significa praticar atitudes de preservação desses recursos e de amor à natureza, visando o bem comum e evitando as drásticas consequências de seu uso deturpado.



Não é de hoje que assistimos às péssimas notícias sobre os estragos que o ser humano e suas ações impensadas vêm causando à natureza, como: desmatamento da flora, construções em locais impróprios e que deveriam ser preservados, descarte de lixo em lugares indevidos, emissão sem controle de gases poluentes que afetam a camada de Ozônio, o uso indiscriminado dos recursos naturais como a água, além de outros atos prejudiciais ao meio ambiente.



É interessante deixar claro, sobre a camada de Ozônio, que a função dela seria de praticamente "filtrar" os raios do sol que não são benéficos (UVB) aos seres de maneira geral. Com a emissão descontrolada de gases poluentes como o Gás Carbônico – emitido, sobretudo, pelos veículos automotores e pelas indústrias –, o "filtro" fica bloqueado, não permitindo a proteção necessária. Daí é que as geleiras derretem, aumentando o nível dos mares e causando o fenômeno das "ondas gigantes"; os animais começam a migrar de seu habitat, isso quando não morrem de fome por estarem fora de seu ecossistema; o clima vai se diferenciando, trazendo anos cada vez mais quentes e com chuvas cada dia mais violentas, o que causa enchentes, como a que estamos acompanhando em regiões serranas (RJ, MG) e em algumas cidades no sudeste do país, etc.



Esses são somente alguns exemplos citados para ilustrar os seríssimos prejuízos que temos por não cuidar do nosso meio ambiente. Portanto, a sustentabilidade não é mais um tema a ser lançado como apenas um discurso ou um modismo, mas, sim, uma necessidade extrema de mudança de comportamento de toda a humanidade.



Por isso mesmo é que muitas empresas têm abraçado essa causa e adotado o tema como um de seus valores. Assim, elas buscam conduzir os seus empregados a despertarem a consciência de preservação, reciclagem, coleta e separação do lixo e o uso responsável do ambiente e dos recursos naturais. A implantação dessa cultura é bem simples, e o apelo é totalmente emocional. Pena que o tema ainda está sendo descoberto aos poucos.



Apesar disso, acredito que, como as ações são bem simples, basta um pouco mais de esforço e dedicação para se difundir esses pequenos atos, que englobam a economia de água – ao se desligar a torneira enquanto escovamos os dentes ou ao nos ensaboarmos com o chuveiro desligado –, a separação do lixo orgânico do lixo seco (vidros, metais, papéis, plásticos), as construções conscientes de moradias em locais apropriados para isso, o respeito ao espaço da natureza, o estímulo à manutenção das florestas, o controle da emissão de gases, entre outras. A questão é despertar na mente o pensamento racional em prol da qualidade de vida no presente e no futuro.



A sustentabilidade dentro das empresas, no entanto, não tem só a intenção de motivar os funcionários a tal prática, mas também de demonstrar a toda a comunidade a sua preocupação com o meio ambiente. Isto pode render à organização uma maior admiração da clientela e até mesmo a sua fidelização, pois provoca no cliente a emoção de sentir que também está ajudando na preservação da natureza por se identificar com aquela empresa ou ação.



Outro aspecto positivo para as organizações em aderirem à bandeira da sustentabilidade é que as parcerias podem ser facilitadas, até porque grandes parceiros querem também apoiar a responsabilidade ambiental por terem a mesma preocupação. Assim, passam a preferir parceiros com pensamentos sustentáveis.



Dessa forma, sobre o tema da sustentabilidade giram muitos benefícios que ajudam a todos e evitam muitos problemas. Basta que passemos a ter amor pela natureza, pela vida e pelo próximo, além disso, que nos dediquemos a essas atitudes tão simples que acabam passando despercebidas por muitos e são lembradas apenas quando ocorrem catástrofes como as que vimos este mês.