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domingo, 7 de julho de 2013

A ZONA DE CONFORTO DOS "IMBATÍVEIS"


Ultimamente estamos assistindo a grandes derrotas que ninguém contava. Estamos falando principalmente da Seleção Espanhola e do lutador Anderson Silva, pois eles estavam bem a vontade em sua zona de conforto, acostumados somente a ganhar e ter o status de melhor, de “imbatível”. Estes passaram muito tempo sendo vistos como “imbatíveis” ou a bater, isso devido ao nível de competitividade que chegaram e obterem importantes vitórias diante de grandes adversários. Ambos, vindos de longo período de invencibilidade, a Seleção espanhola campeã das Últimas Copas europeias e Copa do Mundo; já Anderson Silva, perdeu ontem seu título de Campeão mundial do UFC (pesos médios), após 14 lutas sem perder e 10 defesas de título.
A questão da derrota das figuras acima deve ser levada em conta não apenas pelo fato de terem perdido, mas sim pelo fato de que muitos não esperavam as derrotas, isso chocou muito os fãs! Imagina quando em uma grande empresa ocorre algo que choca seus clientes como um escândalo amplamente divulgado pela mídia, ou a grande desvalorização da empresa que tenha investido seu dinheiro (como as de Eike Batista), é o mesmo caso, os fãs ficam desolados e até mesmo o esportista derrotado custa acreditar.
O grande problema dos acostumados a ganhar, seja os esportistas ou as mega Corporações está exatamente em subestimar os seus oponentes, falta humildade, pois TODA FASE ACABA E TODOS OS SEUS CONCORRENTES QUEREM O SEU LUGAR!
Quem não lembra ou ouviu falar da linda vitória da Seleção brasileira de basquete de Oscar o Cia que bateu o time dos sonhos Americano no Panamericano de 1987, ou a vitória do Chelsea contra o incrível Barcelona de Messi, entre tantas outras façanhas.
O mundo corporativo é tão dinâmico quanto o esportivo e, sendo assim, a lógica é a mesma, entender que não existe invencibilidade é crucial, perceber que todos têm forças e fraquezas e todo cenário tem oportunidades e ameaças como manda a boa Administração estratégica é o mínimo, mas o principal mesmo é não perder o medo de dar errado, é não perder o foco, é não brincar com o adversário e acima de tudo, executar com excelência sempre do início ao fim.
Que fique a lição! Não existe zona de conforto em ambiente competitivo, o que existe é que o mais motivado, melhor preparado e que executa bem o seu trabalho este sim é o verdadeiro campeão.
Agora resta a eles sair da Zona de conforto e passar para outra Zona, a de aprendizagem, aprendendo com os erros, treinar mais e retomar a motivação para continuar a vencer e retomar o seu status, mas não voltando a desrespeitar seus concorrentes.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Campanha de Marketing: Comercial Coca-Cola, E se nos levantarmos?

Aos poucos algumas grandes companhias estão mostrando suas azinhas tentando reparar dívidas históricas com seu público de forma a utilizar o marketing para reverter o que é óbvio...
A mais nova polêmica, é o comercial da Coca-Cola intitulado: E se nos levantarmos?

O novo comercial da companhia retrata um diálogo entre duas figuras, entre elas a principal, que seria a cadeira. Nesse caso a cadeira surge como ser que determina o "poder", pois a personificação da cadeira traz a tona a dependência do ser humano, das pessoas, dando a entender que o objetivo principal que era atingir o tema Obesidade, não está diretamente relacionado aos refrigerantes e seu teor calórico, de açúcar e prejudicial à saúde e sim com a falta de atitude destas pessoas.
Assim a empresa se coloca de fora da situação de principal vilã para este problema e utiliza a propaganda como uma ferroada aos usuários, para se movimentarem mais, deixarem de ser sedentários e terem outras atitudes.

Isso é um incentivo às pessoas, mas na contra-mão disso, ela tanta recuperar-se como empresa que traz um produto que aproxima as pessoas, reflete alegria, oferece prazer. No caso, o grande problema está nas pessoas em não tomarem uma atitude, em não se movimentarem e não praticar exercícios, ao invés de ser pelo fato de tomarem o seu refrigerante; O fato é que as pessoas é que fazem as suas escolhas e depende delas se afastarem do mau da obesidade.

Na minha opinião, a Coca-Cola com isso dá um grande passo, em prol de além de sacudir as pessoas chamando-as atenção, consegue se esquivar de maneira sutil mostrando que não é o refrigerante que engorda as pessoas e sim as pessoas que são muito acomodadas e necessitam se cuidar mais.

Ponto para a Coca-Cola!